PLANEJAR PARA QUE?
Planejar
faz parte na vivencia humana. Desde cedo buscamos realizar sonhos e
concretizar desejos, para isso precisamos tecer estratégias e buscar
soluções para chegar aos resultados desejados. Se quisermos passar no
vestibular teremos que estudar conteúdos que façam parte do currículo
pedido pelas universidades. Quando se deseja adquirir um emprego,
planejamos a forma de nos apresentar, organizar o currículo e
apresentar as habilidades que temos condizentes com a profissão que nos
propomos a assumir.
Todo
planejamento requer objetivos a se alcançar, pois são eles que irão
determinar quais os caminhos a se percorrer para atingir os resultados.
Propor ações também faz parte do planejamento, pois apresenta as
atividades que serão realizadas.
Segundo Menegola e Sant’Anna em seu texto: Porque planejar e como planejar
“planejar
o processo educativo é planejar o indefinido, porque educação não é o
processo, cujos resultados podem ser totalmente pré-definidos,
determinados ou pré-escolhidos, como se fossem produtos de correntes de
uma ação puramente mecânica e impensável.”
Falar
sobre planejamento é pensar, construir e reconstruir atos, é analisar o
que acertamos e o que deixamos de fazer. Essa retrospectiva do que se
passou serve de apoio para prever que atitudes tomar para melhorar o
processo de ensino aprendizagem dos alunos. Pode parecer bobagem, mas
diagnosticar o perfil dos alunos no inicio do ano letivo (com
eficiências e deficiências) facilitará as estratégias a serem
utilizadas na sala de aula. Exemplo básico é analisar se a maior parte
da turma apresenta problemas de leitura e escrita, e isso pode ser
feito com um pequeno texto de apresentação, ou ditados de palavras ou
perguntas do tipo o que você espera da escola? Da disciplina...?
Através da analise de pequenos textos produzidos pelos alunos o
professor terá condições subsídios para avaliar a situação dos alunos e
da turma.
As idéias que se tem sobre o planejamento são amplamente discutidas nos dias atuais, mas a prática de planejar é
uma tarefa que envolve tanto professores quanto diretores e
coordenadores pedagógicos, todos os profissionais que fazem parte da
educação que estão ligados à escola. Para muitos professores o
planejamento ainda é um peso no processo de ensino aprendizagem. Essa
descrença no ato de planejar fica clara quando o coordenador pedagógico
reserva o espaço para se planejar na escola e a participação efetiva ainda é um dos problemas graves em muitas escolas públicas em nosso País.
A
elaboração do plano escolar ainda para muitos professores é considerado
uma perca de tempo. Mas a elaboração de um plano de trabalho serve de
roteiro para as atividades planejadas e direciona uma linha de
pensamento que poderá ajudar o professor a avaliar sua trajetória como
educador e analisar os acertos e erros encontrados durante seu
exercício como profissional. Assim, não basta planejar e não utilizar o
plano de trabalho é necessário prever os acontecimentos, estar
preparado para as modificações e acima de tudo, ser coerente com as
ações propostas.
O
coordenador pedagógico tem um papel importante neste processo, pois é o
responsável em organizar o tempo necessário para se realizar um
planejamento na escola sem perder o foco da atividade. A principal
preocupação é adequar o planejamento a realidade do aluno, tornando-o
funcional e flexível não perdendo de vista o currículo escolar.
O
ato de planejar é, portanto imprescindível para atingirmos o objetivo
maior do processo educacional que é de contribuir na formação de
sujeitos críticos e autônomos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário