O Rio Grande do Norte além das marcas que orgulham os potiguares (1° ginásio do país, terra do sal, esquina do continente, melhor algodão do mundo, abolição da escravatura antecipada, 1ª revolta comunista da América, 1ª base de foguetes etc.) carregava a triste marca de ter eliminado todos os seus índios e alinhado ao lado do Piauí e Rio de Janeiro era vergastado todo 19 de abril com a pecha de ser um dos estados brasileiro que não tem índios.Porém a partir deste ano, esta marca negra não paira mais sobre nossas cabeças. Desde dezembro do ano passado a FUNAI reconheceu a identidade indígena de quatro grupos de nosso estado, coroando assim uma luta iniciada em 1998 pelo nosso professor Aucides Sales que sendo descendente indígena, reunindo simpatizantes começou a mobilizar as comunidades indígenas a que tinha acesso conseguindo a primeira vitória ainda em 1998 com a criação da Coordenadoria de Direitos Humanos e Defesa das Mulheres e Minorias, na Secretaria Estadual de Interior e Justiça e Cidadania porque esta coordenadoria tendo a frente o padre Fábio Santos, mesmo a contragosto da Secretaria Especial para a Promoção das Políticas de Igualdade Racial, a CODHM conseguiu incluir uma delegação indígena para a 1ª Conferencia Nacional par a Promoção das Políticas de Igualdade Racial, em 2005. Nesse mesmo ano o deputado Fernando Mineiro realizou uma audiência pública na Assembléia onde alguns grupos publicamente se declararam indígenas e requereram a FUNAI o seu reconhecimento como integrantes da população indígena, evento que se repetiu em 2009 e que junto a outras ações, convenceram a delegacia de João Pessoa que finalmente realizou a 1ª Assembléia Indígena do Rio Grande do Norte, reunindo representantes de grupos nordestinos e delegados dos que pediram para ser reconhecidos, além de convidados para comunicar a decisão e expor os próximos passos a serem dados pelos grupos .Os grupos reconhecidos são os potiguaras de Sagi e do Catú, este último em Canguaretama, os Mendonças do Amarelão em João Câmara da etnia xucurú/potiguara e os tapuios janduís da cidade do Açú. Não existem apenas estes, porém quase duas dezenas dos quais se destacam os caboclos de Caraúbas, os do Rio dos Índios em Ceará Mirim, os potiguares de Vila Flor e os Canelas de Ferro, de Santana do Matos e Jardim de Angicos da etnia ico, tribo dos tapuios paiacús.
3 comentários:
Para o professor Alcides, que coordena as atividades da cultura indígena, o projeto potiguaçu antecipa a promulgação da lei nº 11.645/08, que determina o ensino da cultura indígena nas salas de aulas do Brasil.
eu gostei muito desse artigo valeu professor
veja diálogos no idioma guarani neste link
http://www.orkut.com.br/Main#Scrapbook?uid=10578556924033952664&pageSize=&na=3&nst=-2&nid=105785569240339
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